Jair Bolsonaro receberá alta nesta segunda-feira
Segundo o boletim, o presidente poderá deixar o hospital Vila Nova Star, no período da tarde, após a realização de fisioterapia
O Presidente da Republica Jair Bolsonaro, irá receber alta do hospital nesta segunda-feira (16 de setembro), segundo o boletim médico que foi divulgado pelo Hospital Vila Nova Star, onde está internado desde o dia 7 de setembro. Bolsonaro continuará sua recuperação a domicílio, sob supervisão da equipe médica do cirurgião Antônio Luiz Macedo e da equipe da Presidência.
Leia o Boletim médico na íntegra:
“O Hospital Vila Nova Star informa que o Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, internado desde o dia 7 de setembro, receberá alta hoje, no período da tarde, após a realização da fisioterapia. O Presidente continuará sua recuperação em domicílio, devendo seguir as orientações médicas relacionadas a dieta e atividade física, sob supervisão conjunta da equipe médica do Dr. Macedo e da equipe da Presidência da República”.
A quarta cirurgia do presidente
No domingo (8 de setembro), Bolsonaro foi submetido à uma cirurgia para a retirada de uma hérnia incisional em uma ds cicatrizes da operação anterior. Essa foi a quarta cirurgia do presidente desde que levou a facada durante sua campanha em Juiz de Fora (MG).
Segundo o boletim médico, Jair Bolsonaro passa a receber nutrição endovenosa
Além disso, os médicos colocaram também uma sonda nasogástrica no presidente
Segundo o boletim médico publicado nesta quarta-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro foi submetido a passagem de uma sonda nasogástrica e introdução de nutrição parental (endovenosa).
Os médicos afirmam que a alimentação oral será avaliada diariamente e acontecerá “em momento oportuno”. As visitas a Bolsonaro ainda continuam restritas. De acordo com o boletim anterior, divulgado na manhã desta última terça-feira (10), o presidente estava recebendo dieta líquida à base de água, caldo ralo, chá e gelatina.
Abaixo, leia o boletim médico:
“O Hospital Vila Nova Star informa que o Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, encontra-se no terceiro dia de pós-operatório, permanece sem dor, afebril e sem disfunções orgânicas. Evoluiu há 12 horas com lentificação dos
movimentos intestinais e distensão abdominal, sendo submetido a passagem de sonda nasogástrica e introdução de nutrição parenteral (endovenosa). Os exames laboratoriais encontram-se estáveis.
A reintrodução da alimentação por via oral será avaliada diariamente e ocorrerá no momento oportuno. Segue com medidas de prevenção de trombose venosa profunda e realizando fisioterapia motora. Por ordem médica, o paciente segue com visitas restritas”.
A Força Aérea Brasileira recebeu o primeiro caça Gripen
O contrato que foi assinado há 5 anos anos, determina a chegada de 36 aeronaves que deverão começar a operar no Brasil a partir de 2021
Nesta terça-feira (10), um grupo de aproximadamente 200 pessoas aguardavam ansiosamente, o desenrolar de um projeto que começou lá em 2014. Os ministros da Defesa do Brasil e da Suécia, representantes das Forças Aéreas dos dois países e convidados acompanhavam as manobras do primeiro caça sueco Gripen da FAB (Força Aérea Brasileira).
O contrato que foi assinado há 5 anos, atravessou três governos e a recessão brasileira. Ao todo, serão 36 aeronaves, na qual devem começar a operar no Brasil a partir de 2021. O primeiro modelo a ser fabricado no Brasil deve ficar pronto em 2023 e contará com um diferencial: dois lugares.
Uma parte desse acordo prevê a transferência de tecnologia da fabricante sueca Saab para o Brasil. De acordo com o brigadeiro Valter Borges Malta, do Comando da Aeronáutica, o pacote ainda inclui armamentos e dará ao Brasil a possibilidade de no futuro, projetar seus próprios modelos de caças.
Atualmente, 200 brasileiros trabalham no projeto na sede da empresa sueca. A expectativa é de que, quando a produção dos aviões de combate estiverem operando no Brasil, o País se torne uma plataforma de venda dos caças aqui fabricados e enviados para outros governos.
Quem deve ser um dos interessados é o governo colombiano. A Saab possui contratos além do Brasil, com a Indonésia, África do Sul e República Tcheca, entre outros. No entanto, com a crise e o corte gastos do governo, apenas cerca de metade do R$ 1,1 bilhão previsto para o programa este ano foi liberado. Fernando Azevedo, o ministro da Defesa, reconheceu que as perspectivas de recursos não são positivas, mas que o ministério irá tentar reverter a situação
Segundo Bolsonaro, o Brasil é um país rico e só precisava de um governo que desse exemplo
“Sei dos meus defeitos, mas aqui dentro, graças a Deus, não tive problemas como os que nos antecederam tiveram”, disse o presidente
Nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil é um país rico e só precisava de um governo que não apenas falasse, mas que também desse o exemplo.
“Descobri, em todos os cantos desse Brasil, que realmente somos uma pátria rica. O que faltava? Um governo que não apenas falasse, mas que desse o exemplo”, disse Bolsonaro em solenidade no Palácio do Planalto de lançamento da medida provisória que institui a Identidade Estudantil.
“Sei dos meus defeitos, mas aqui dentro, graças a Deus, não tive problemas como os que nos antecederam tiveram.”
Jair Bolsonaro ainda defendeu a adoção da identidade estudantil como forma de impedir que entidades controlem a sua emissão. “Não teremos mais uma minoria querendo impor certas coisas em troca de uma carteirinha”, disse o presidente fazendo referência indireta a entidades como a UNE (União Nacional dos Estudantes), que, contrárias ao governo, eram responsáveis pela emissão desse documento.
O ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni na solenidade, lembrou que há um ano Bolsonaro havia sido alvo de um atentado à faca em plena campanha eleitoral. Emocionado, ainda fez um agradecimento a Deus pelo então candidato ter sobrevivido.
Segundo o presidente Jair Bolsonaro: é preciso preservar a emenda do teto e reduzir despesas
O presidente segue a mesma linha dos que defendem a manutenção da regra, na qual proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação
Na manhã desta quinta-feira (05 de setembro), o presidente Jair Bolsonaro disse em sua conta pessoa no Twitter, que é preciso preservar a Emenda do Teto de Gastos. “Temos que preservar a Emenda do Teto. Devemos sim, reduzir despesas, combater fraudes e desperdícios. Ceder ao teto é abrir uma rachadura no casco do transatlântico. O Brasil vai dar certo. Parabéns a nossos ministros pelo apoio às medidas econômicas do Paulo Guedes”.
Na última quarta-feira (4 de setembro), o mandatário gerou incertezas no mercado ao sinalizar que poderia apoiar a proposta que flexibiliza a regra do teto dos gastos. Na qual é defendida pela Casa Civil e pelo comando das Forças Armadas, sob o argumento de que o corte de gastos poderá provocar um apagão. Esse apagão será nos ministérios e órgãos do governo, incluindo o corte de luz nos quartéis, segundo as palavras do próprio Bolsonaro.
Ainda na quarta-feira, Rodrigo Maia (DEM-RJ) o presidente da Câmara dos Deputados, também se manifestou contrário a qualquer flexibilização, dizendo que “o teto de gastos está sólido” e que não adianta aumentar gasto se não reduzir a despesa”. “É besteira. Vai ter de aumentar imposto. O que está pressionando o teto é a inflação baixa e indexação de orçamento. Então é isso que tem de resolver”. Afirmou.
Entretanto, em resposta a Rodrigo Maia, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, disse que o governo Bolsonaro não vai mais exigir impostos da sociedade e estuda medidas. Nas quais estão sendo elaboradas pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, que deliberará sobre qual ajuste será feito na regra criada no governo do ex-presidente Michel Temer, no ano de 2016.
Jair Bolsonaro exonerou o chefe da Agência de Desenvolvimento Industrial
Bolsonaro nomeou Igor Nogueira Calver para o lugar de Luiz Augusto Souza Ferreira
Luiz Augusto de Souza Ferreira não é mais o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial). Bolsonaro foi quem assinou o decreto de exoneração e está publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (DOU).
Além disso, o presidente Jair Bolsonaro já nomeou o substituto de Luiz Augusto. Trata-se de Igor Nogueira Calver, o decreto também já está no DOU. O novo nomeado, Igor, assume o cargo para um mandato de quatro anos.
A exoneração de Luiz Augusto ocorreu após Bolsonaro determinar uma apuração de uma declaração do então presidente da ABDI, sobre ter recebido pedidos “não republicanos” do secretário especial de Produtividade e Emprego do Ministério da Economia, Carlos da Costa.
Na última segunda-feira (2 de setembro), Jair Bolsonaro falou sobre o assunto, durante uma entrevista à imprensa na saída do Palácio da Alvorada, na qual disse que ao tomar conhecimento do caso, determinou sua apuração.
O Governo vai mudar regras da carteirinha de estudante
Esse decreto mudará a emissão do documento para estudantes que dá direito a meia-entrada
Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro deverá assinar a medida provisória (MP), que criará a carteira digital do estudante. Na qual será batizada de MP (Medida Provisória) da Liberdade Estudantil. Dessa forma, passará a oferecer uma nova modalidade de identificação estudantil.
“[Sobre] a carteira de identidade [estudantil] digital, deve ser assinada a Medida Provisória nesta quinta-feira (5)”, informou o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, em entrevista a jornalistas, nesta segunda-feira (2 de setembro).
No entanto, ainda não há informações se o novo documento substituirá as atuais carteiras de estudante. No momento, as entidades estudantis, como a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), além também das entidades estaduais e municipais filiadas, são as responsáveis por emitirem as carteirinhas de estudante em todo o país, além de ser a principal fonte de recursos dessas organizações.
Preparado pelo Ministério da Educação, esse texto ainda não foi divulgado, mas esta MP já foi um tema que causou uma das mais recentes crises no Ministério da Educação. Visto que, o decreto que será assinado por Bolsonaro não teria respaldo por áreas técnicas da pasta.
Bolsonaro: “De cadeira de rodas ou de maca” sobre ir à ONU
Segundo Bolsonaro, ele pretende falar para o resto do mundo sobre a Amazônia na abertura da Assembléia Geral das Nações Unidas
O Presidente da Republica Jair Bolsonaro afirmou que a cirurgia que fará no próximo final de semana não o impedirá de forma alguma de fazer seu discurso na abertura da Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 24 de setembro, em Nova York.
Segundo Bolsonaro, se preciso irá até “de cadeira de rodas ou de maca”, pois o presidente quer falar sobre a Amazônia para o resto do mundo. O Brasil abre o evento, conforme a tradição. Além disso, essa será a primeira participação de Bolsonaro como presidente da Replúbica.
“Eu vou comparecer à ONU, nem que seja de cadeira de rodas, de maca. Eu vou comparecer porque eu quero falar sobre a Amazônia. Mostrar para o mundo com bastante conhecimento, com patriotismo, falar sobre essa área ignorada por tantos governos que me antecederam”, disse Jair Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada, na manhã desta segunda-feira (2 de setembro).
A cirurgia de Bolsonaro está marcada pro dia 8 de setembro, no próximo domingo. Segundo o presidentre, citar a Amazônia no discurso é uma chance que possui para falar ao mundo sobre o assunto. “Eu vou deixar essa oportunidade?” questinou.
Sobre a cirurgia, o presidente avaliou que todo procedimento desse tipo “é um risco”, ainda mais por envolver anestesia geral, mas que essa será a “menos invasiva” em relação às últimas três que realizou após a facada. “Essa é a que oferece menor risco, mas eu que estive do outro lado da morte vou passar por um momento igual novamente.”
Bolsonaro só aceitará a ajuda do G7 se junto vier um pedido de desculpas de Macron
Na segunda-feira, o planalto informou que não aceitaria os R$ 83 milhões prometidos pelo grupo para controlar as queimadas na Amazônia
Nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que pode até aceitar os recursos oferecidos pelo G7 para a Amazônia, mas se o presidente da França Emmanuel Macron retirar os insultos contra ele.
“Para conversar ou aceitar qualquer coisa da França, que seja das melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras”, diz Bolsonaro. O presidente diz que Macron o chamou de mentiroso e questionou a soberania do Brasil sobre a Amazônia.
“primeiro ele retira [a ofensa], depois oferece ajuda], ai eu respondo”. Completa Bolsonaro.
Na noite destaa segunda-feira (26 de agosto), o Palácio do Planalto informou que rejeitará a ajuda de US$ 20 milhões , cerca de R$ 83 milhões, prometidos pelo G7 (Grupo de países mais ricos do mundo), para auxiliar no combate às queimadas na Amazônia.
No entanto, Ricardo Salles ministro do Meio Ambiente disse que aceitará a ajuda do grupo, apesar de acusar Macron de utilizar a Amazônia como “bandeira política”. Ricardo Salles ainda diz que espera que o país possa usar o dinheiro com autonomia.
Além disso, Bolsonaro também negou ter ofendido a primeira-dama francesa, Brigitte Macron. No final de semana passado, Bolsonaro agitou as redes sociais numa postagem zombando da aparência de Brigitte Macron.
O presidente brasileiro comentou em uma montagem de fotos comparando a aparência e a idade de sua esposa Michelle, com a de Macron. No texto do post original se lê “entende agora por que Macron persegue Bolsonaro?” O presidente brasileiro comentou com a resposta: “Não humilha kkkkk.”
“É triste para ele e para os brasileiros”, disse Emmanuel Macron. “As mulheres brasileiras provavelmente têm vergonha de seu presidente. São ataques extraordinariamente desrespeitosos.”