Suspensão do Auxílio Emergencial de R$ 300 pode ser contestada
A suspensão do Auxílio Emergencial de R$ 300 pode ser contestada pelos beneficiários
Com o prazo se encerrando neste dia 2 de novembro, o a Suspensão do Auxílio Emergencial de R$ 300 pode ser contestada pelos beneficiários. Para isso, deverão entrar no site da Datrapev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência) e pedir a revisão da suspensão. No primeiro momento, não há necessidade de ir até uma agência da Caixa Econômica Federal, lotérica ou posto de atendimento do Cadastro Único.
Os beneficiários podiam contestar a suspensão do auxílio emergencial desde o dia 24, quando entrou em vigor aos trabalhadores prejudicados pela pandemia do novo coronavírus que não recebem o Bolsa Família.
Além disso, os requerimentos de extensão serão acatados desde que as pessoas que reclamaram, cumpram todos os requisitos necessários para o recebimento do benefício.
De acordo com a Medida Provisória do auxílio emergencial válida até o dia 31 de dezembro de 2020, sendo de quatro parcelas por mês no valor de R$ 300 estabelece que a situação dos beneficiários seja avaliada mensalmente.
Auxílio emergencial é confirmado até dezembro
Publicado no DOU, auxílio emergencial é confirmado até dezembro, com parcelas no valor de R$ 300
Enquanto a pandemia do Covid-19 não reduz no Brasil, o país segue em crise e com milhões de pessoas desempregadas. Visando flexibilizar isso, o auxílio emergencial é confirmado até dezembro e publicado no DOU (Diário Oficial da União). O benefício é pago a trabalhadores informais, pequenos empresários e pessoas desempregadas.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta última terça-feira (1º), a prorrogação do auxílio emergencial confirmado até dezembro, com as parcelas no valor de R$ 300. Assim, sendo publicado no DOU, nesta quinta-feira (03). Até o momento, cinco parcelas no valor de R$ 600 já haviam sido pagas.
No texto publicado, está escrito que pessoas contratadas em emprego formal ou que recebeu algum benefício previdenciário ou assistencial, seguro desemprego após ou durante o recebimento do benefício, deixa de ter direito. Além disso, as pessoas que não sacarem, os valores retornam para o tesouro nacional.
Bolsonaro veta prorrogar o auxílio emergencial
O presidente disse que se o valor for de R$ 600 será vetado
Por meio de uma live em suas redes sociais oficiais, o presidente Jair Bolsonaro vetou prorrogar o auxílio emergencial cujo o mesmo for no valor de R$ 600. Segundo ele, essa decisão tem de ser tomada em um consenso com a equipe econômica, mas com o intuito de prorrogar o auxílio com mais duas parcelas e com valor reduzido.
“Se chegar duas parcelas de R$ 300 e a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a minha decisão para que o Brasil não quebre? Se pagar, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto” disse Bolsonaro.
Além disso, Bolsonaro disse que o auxílio emergencial, as ações de combate ao coronavírus, ajuda a estados e municípios e entre outras coisas, irá chegar a R$ 1 trilhão. Na qual, só as 3 parcelas do auxílio emergencial chegaram a R$ 150 bilhões.
“O consenso com a equipe econômica é prorrogar mais duas parcelas, mas não seria de R$ 600, porque não podemos gastar mais R$ 100 bilhões. Se endividarmos muito, a gente extrapola nossa capacidade de endividadento. Se não tivermos cuidado, a taxa Selic pode voltar a subir, ou seja, se o Brasil quebrar, não tem para ninguém.”
Dessa forma, com o governo achando inviável pagar mais parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial, o Ministério da Economia propôs que seja paga mais duas parcelas só que de R$ 300 cada. Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu a permanência e manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 por mês.