Brasil e Argentina assinaram o acordo de livre comércio automotivo
No início de setembro esse acordo já havia sido anunciado e prevê que as tarifas serão zeradas completamente em 2029
Nesta quinta-feira (3 de outubro) no Uruguai, Brasil e Argentina assinaram o novo acordo para o setor automotivo entre os dois países. Esse acordo já havia sido anunciado no início de setembro, no Rio de Janeiro, na qual as negociações entre ambos os países foram concluídas.
Como antecipou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o acordo prevê o livre comércio de bens automotivos entre os dois países a partir de julho de 2029. Entretanto, até lá, haverá aumentos graduais dos volumes comercializados sem tarifa.
“Atualmente o Brasil já conta com instrumentos bilaterais com a Argentina e o Uruguai, negocia com o Paraguai e trabalha com vistas a um entendimento entre os quatro países no âmbito do bloco”, afirmou o Ministério da Economia, em nota.
A cota de veículos e autopeças que o Brasil exporta para a Argentina vai de US$ 1,50 para cada US$ 1 importado do país vizinho, como é hoje, para US$ 1,70 por US$ 1 importado, já ano de 2019.
Depois do primeiro aumento, o ajuste no sistema de cotas de exportação de carros sem tarifa no acordo automotivo será realizado a partir de julho do ano que vem, na qual será a cada dois anos.
A partir de 1.º de julho de 2029, as cotas terminam, e a tarifa cai à zero para o comércio de veículos entre os dois países, sem condicionalidade nenhuma. Porém, o novo acordo automotivo reduz a exigência mínima de conteúdo regional de 60% para 50%. Além disso, também haverá cotas máximas de unidades para carros híbridos e as categorias premium.