ONU informa que mais de 8,5 crianças viraram soldados em 2020
Segundo a ONU, mais de 8,5 crianças foram usadas como soldados em 2020 por conta dos conflitos no mundo inteiro.
Nesta segunda-feira (22), a ONU (Organização das Nações Unidas) informou que mais de 8,5 crianças foram usadas como soldados no ano de 2020 por conta dos conflitos armados ao redor do mundo. Além disso, quase 2,7 mil crianças foram mortas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, através do relatório anual ao Conselho de Segurança da organização sobre as crianças e os conflitos armados, engloba assassinatos, mutilação e abuso sexual de crianças, abdução ou recrutamento, negação de acesso aos atendimentos de saúde e os ataques as escolas e os hospitais.
No documento do secretário-geral consta que 19,3 mil crianças sofreram violações em 21 conflitos ao redor do mundo. A maioria ocorreu no ano de 2020 e foram cometidas na Somália, República Democrática do Congo, no Afeganistão, na Síria e Iêmen.
Além disso, mais de 8,52 mil crianças foram usadas como solados somente no ano passado, além de 2,67 mil crianças mortas e 5,74 mil ficaram feridas nos conflitos ao redor do mundo.
De acordo com o relatório da ONU, há uma lista negra com a intenção de constranger as partes nos conflitos, com a expectativa de que haja punição para que sejam implementadas medidas de proteção para as crianças. No entanto, essa lista negra tem gerado polêmica entre diplomatas que afirmaram que a Arábia Saudita e o Israel pressionaram para ficar de fora dela nos últimos anos.
O Israel nunca esteve nesta lista e a Arábia Saudita foi retirada da lista em 2020, alguns anos depois de ser apontada e constrangida por conta das mortes e violações às crianças no Iêmen.
Dessa forma, em busca de amenizar as controvérsias por conta do relatório, a lista publicada em 2017 teve de ser dividida em duas categorias. Uma das partes coloca em vigor medidas para a proteção das crianças e a outra parte da lista, abrange partes que não tomaram atitude alguma com relação ao assunto.
Como visto, de acordo com relatório da ONU, mais de 8,5 crianças viraram soldados em 2020, além das quase 2,7 mil crianças que foram mortas nos conflitos.
Arábia Saudita pode gerar energia eólica dentro de três anos
A Arábia Saudita busca desenvolver novos segmentos para reduzir a dependência da economia do petróleo
Atualmente a maior exportadora de petróleo do mundo, a Arábia Saudita está se preparando para gerar energia eólica dentro de três anos. O objetivo do projeto é aproveitar a energia renovável e reduzir a demanda local com por combustíveis fosseis.
Segundo comunicado da Masdar, as unidades de energia renovável da Électricité de France e Mudabala Investiment, de Abu Dhabi , finalizaram acordo com bancos sauditas e internacionais para financiar o projeto, porém a Masdar não identificou os credores.
O projeto será a maior usina produzindo energia eólica do oriente médio quando entrar quando estiver funcionado, disse a Masdar. A EdF Renewables e a Masdar adquiriram um contrato em janeiro para a Usina Dumat Al Jandal, a qual possui 400 megawatts. A usina tem previsão de começar a funcionar no primeiro semestre de 2022.
O país tem o desejo de usar mais gás natural e energia renovável para diminuir o volume de cerca de 600 mil barris de petróleo consumidos diariamente para gerar energia. Por este fato a Arábia Saudita está investindo em novos segmentos, assim reduzindo a dependência da economia do petróleo.
Sessenta empresas passaram pela qualificação do ministério da energia, e participarão da licitação de 12 projetos de energia renovável que o governo pretende oferecer nesse este ano, com a meta de adicionar 3 mil megawatts de capacidade.