Sinovac foi certificada pela Anvisa
Produtora da CoronaVac, Sinovac foi certificada pela Anvisa.
A fábrica responsável por desenvolver a CoronaVac, Sinovac foi certificada pela Anvisa. A fábrica desenvolveu a vacina em parceria firmada com o Instituto Butantan, de São Paulo. Assim, agora recebeu a certificação de boas práticas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ontem (segunda-feira 21) a resolução da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), com a validade de dois anos, com relação à linha de produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima imunizante e de produtos estéreis que são usados na formulação.
“A etapa finalizada é um dos pré-requisitos para a continuidade do processo de registro da vacina da Sinovac e de um eventual pedido de autorização”, diz a nota da agência. Entretanto, dependerá da divulgação dos resultados sobre a eficácia da vacina pelo Instituo Butantan.
Além disso, a certificação da farmacêutica chinesa foi confirmada 10 dias antes do prazo que foi previsto inicialmente. Uma equipe de técnicos da agência foi até Pequim, na China, para inspecionar uma das fábricas da Sinovac, visando avaliar a linha de produção, antes de conceder de fato o documento.
Assim, depois da visita dos técnicos, o relatório foi enviado à Sinovac e ao Instituto Butantan.
“O plano de ação foi enviado pelo Instituto Butantan para a Anvisa na última quarta-feira (16). Já a avaliação técnica da equipe inspetora e a revisão técnica foram realizadas e concluídas no final desta semana. Assim, foram antecipados em cerca de 10 dias da previsão inicial a publicação da decisão sobre a certificação” disse a Anvisa.
Nesta mesma viagem para inspeção na China, os técnicos foram inspecionar a fábrica que irá produzir a matéria-prima que será enviada ao Brasil para a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca, através da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Dessa forma, até o início de janeiro a certificação deve sair, é o que informa a agência.
Vacinas contra Covid-19 chegam em São Paulo
Vindo de Pequim, na China, vacinas contra Covid-19 chegam em São Paulo.
Na manhã desta sexta-feira (18), 2 milhões de vacinas contra Covid-19 chegaram em São Paulo, sendo o terceiro maior lote de vacinas chegadas à América Latina até agora. Vindo de Pequim, na China, a CoronaVac foi desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac.
Dessa forma, com esse novo lote, o Instituto Butantan já conta com 3,21 milhões de doses disponíveis para o uso emergencial, de imediato caso haja a autorização da Anvisa. Além disso, a produção no Brasil também já iniciou.
“Temos 3,120 milhões de doses nos nossos estoques e até 15 janeiro teremos nove milhões já prontas para uso. É a primeira vacina em solo nacional, a primeira que está sendo produzida no Brasil e na América Latina. Semana que vem teremos mais vacinas chegando. Essa é a nossa função, trazer a vacina para que ela possa ser usada o mais rápido possível” disse Dimas Covas, o presidente do Instituto Butantan.
Neste próximo dia 23, a conclusão de estudo clínico da vacina vai ser divulgada para que sejam agilizados os trâmites de certificação da Anvisa e do restante dos órgãos internacionais de saúde, é o que informa o instituto.
Ainda esta semana, a fase três de estudo clínico da vacina contra a Covid-19, pois o número de 154 voluntários com diagnóstico positivo foi batido.
Vacina do Covid-19
Governo brasileiro fala sobre a vacina do Covid-19
Conforme informado pelo governo brasileiro neste domingo (22), já se reuniram com cinco laboratórios que estão desenvolvendo a vacina do Covid-19. Dessa forma, através da nota oficial do Ministério da Saúde, foram coletadas diversas informações sobre os detalhes técnicos das vacinas que estão sendo produzidas, como sua eficácia, segurança e efeitos colaterais. Foram ouvidos os representantes da Pfizer, Janssen, Bharat Biotech, Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) e Moderna.
Além disso, de acordo com o ministério, irá assinar cartas de intenção não-vinculantes com essas empresas visando garantir as doses das vacinas futuramente. Entretanto, qualquer compra das vacinas terá de ter antes o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para que a vacina seja comprada, sua segurança, eficácia, capacidade de produção em grande escala, e oferta em tempo oportuno para que as vacinas sejam inseridas no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Além disso, outros fatores levados em conta, de acordo com a pasta, são o preço proposto e as condições logísticas.
“Os encontros desta semana complementam os acordos contratuais feitos pelo Governo Federal. Até o momento, o Ministério da Saúde tem acordos contratuais para o possível acesso a 142,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, que poderão imunizar pelo menos um terço da população brasileira, assim que concluídas as etapas de segurança, eficácia e registro” diz o trecho da nota.
Além disso, de acordo com a pasta, a Fiocruz deseja produzir mais 110 milhões de vacinas em 2021 e de forma autônoma. O Ministério também informou que está acompanhando mais de 270 estudos de vacinas no mundo inteiro e que o desejo é o de que a vacina seja “com a maior brevidade”.
As restrições para a entrada de estrangeiros no Brasil são ampliadas
Para brasileiros, as quais foram natos ou naturalizados, essas restrições não são aplicadas
O Ministério da Casa Civil ampliou por mais 15 dias as restrições de entrada de estrangeiros no Brasil. Essas medidas valem em entradas via rodovias ou de alguma outra forma por terra, transporte aéreo ou até mesmo pela água.
A ampliação das restrições já foi publicada no DOU (Diário Oficial da União), a qual acata a recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que são motivos sanitários as quais são relacionados a riscos de disseminação e contaminação pelo coronavírus no Brasil.
No entanto, essas restrições são se aplicam no geral, para todas as pessoas. Visto que, a portaria não se aplica em alguns casos.
Abaixo, veja a quem as restrições não são aplicadas:
– Ser brasileiro, nato ou naturalizado;
– Ser migrante com residência de caráter definitivo, por prazo determinado ou indeterminado, no território brasileiro;
– Ser profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, desde que devidamente identificado;
– Ser passageiro em trânsito internacional, desde que não saia da área internacional do aeroporto e que o país de destino admita o seu ingresso.
Coronavírus: Projeto de Lei torna receitas amplia validade de receita médica
Esse projeto foi aprovado pela Câmara e só não valerá para os remédios de uso controlado
Foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados, um projeto de lei que irá ampliar e tornar receitas médicas por tempo indeterminado. Esse projeto será instituído por conta do novo coronavírus e irá durar enquanto a pandemia durar. Essa matéria está sendo analisada pelo Senado.
No entanto, essa medida valerá apenas pra o receituário de medicamentos simples e de uso contínuo, além de medicamentos odontológicos. Para os remédios de uso controlado, ainda irá permanecer a necessidade de retenção de receita pela farmácia e com prazo imposto. Esse tipo de medicamento terá de ter regulamentado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Ou seja, os remédios do tipo antibióticos, antidepressivos e remédios de controle, além de tarja preta, continuarão com suas regras mantidas normalmente.
“Se liberarmos indefinidamente os remédios com tarja preta, poderemos ter consequências inimagináveis, além da automedicação, da venda ilegal da medicação. Então, a Anvisa já regula, e essa regulamentação precisa ser mantida”, disse a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que foi quem relatou o texto.
Além disso, os pacientes as quais foram de grupos mais suscetíveis à contaminação pelo coronavírus (Covid-19) e também pessoas com deficiência, poderá pedir para terceiros retirar os medicamentos, com alguma forma de declaração. No entanto, quem for fazer a retirada terá de levar a receita médica consigo.
Comitê liderado por Bolsonaro irá monitorar coronavírus
Esse comitê será coordenado pelo general Walter Braga Netto, ministro-chefe da Casa Civil, na qual tomou sua posse em fevereiro
Foi criado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, um comitê na qual o principal intuito será monitorar a pandemia do coronavírus no Brasil. Esse decreto já foi publicado em uma edição extra no DOU (Diário Oficial da União), nesta última segunda-feira (16).
Esse comitê será coordenado pelo general Walter Braga Netto, ministro-chefe da Casa Civil, na qual tomou sua posse em fevereiro. Além dele, são mais 21 membros, totalizando 22 ao todo.
Dentro os membros do comitê criado por Bolsonaro, 17 deles são ministros, têm presidentes da Caixa, do Banco do Brasil, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e também da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, será disponibilizada também uma vaga para coordenar o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública.
Ficará por conta deste comitê a articulação e também a assistência a Bolsonaro, sobre as manobras contra o coronavírus. Visto que, no Brasil o número de casos confirmados da doença chegou a 234 e subindo.
Agora, o colegiado terá de atuar lado a lado com o Grupo Executivo Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância e Internacional, a qual foi criado no decreto do dia 30 de janeiro.
Anvisa monitara passageiros de vôos por conta do coronavírus
O epicentro da doença foi a China, mas ao menos 10 países da Europa já possuem casos confirmados do coronavírus. Além de Coreia do Sul e irã.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), pediu uma lista de passageiros de um vôo na qual possuía um passageiro diagnosticado com coronavírus. Agora, a entidade tem como seu principal objetivo fazer a monitoração de outros passageiros que estiveram em locais de surto de coronavírus ou até na mesma viagem.
O coronavírus já é um surto mundial na qual já atingiu 80.346 de pessoas, segundo nota publicada pela Anvisa. Agora, o recomendada para pessoas que estiveram em locais de casos, procurem atendido imediato caso apresentem os sintomas da doença.
O epicentro da doença foi a China, mas ao menos 10 países da Europa já possuem casos confirmados do coronavírus. Além de Coreia do Sul e irã.
Coronavírus no Brasil
No Brasil, o primeiro caso da doença foi em um homem de 61 anos, na qual possui histórico de viagem para a Itália. Ele esteve sozinho na Lombardia a trabalho entre os dias 9 e 21 de fevereiro.
No momento o paciência está no hospital Albert Einstein e de acordo com uma nota divulgada, ele passa bem. No entanto, possui febre, tosse seca, coriza e dor de garganta). Além disso, ele está isolado, mas não precisou de internação.
Abaixo, leia a nota do hospital:
Diante de exame preliminar que deu resultado positivo para coronavírus (Covid-19) em um passageiro que veio da Itália para o Brasil na última sexta-feira (21/2), a Anvisa já tomou as seguintes medidas:
Solicitou à companhia aérea a lista de passageiros que estavam no mesmo voo do passageiro com resultado positivo para coronavírus. O documento será encaminhado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) para investigação de outros passageiros do voo que tiveram contato com o caso suspeito.
Aumentou a criticidade no monitoramento dos voos internacionais provenientes de países onde há casos confirmados da doença. A lista foi atualizada na segunda-feira (24/2) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Anvisa reforça: se você esteve nos países com casos confirmados e apresentar febre, tosse, dificuldade em respirar ou outros sintomas respiratórios, procure atendimento médico de imediato e informe ao profissional de saúde a viagem feita para o exterior.
Anvisa interditou todos os produtos da marca Backer, por contaminação
Mais 11 lotes da cerveja deram positivo para as substâncias tóxicas
Na noite deste último sábado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) divulgou resultados de testes as quais detectaram presença de contaminante e Anvisa interditou a marca Backer. Isso porque, mais 11 lotes das cervejas apresentaram o contaminante Dietilenoglicol.
Além disso, até agora são dez produtos da Cervejaria Backer as quais apresentaram contaminação, são eles: Capixaba, Capitão Senra, Belorizontina, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown, Backer D2, Corleone e Backer Trigo. Por hora, todos os testes e análises foram realizados pelos laboratórios federais de Defesa Agropecuária, nas quais indicaram 32 lotes contaminados.
Por este fato, com risco iminente à saúde pública, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância e Sanitária, decidiu que irá interditar todas as marcas da Cervejaria Backer, as quais possuam data de validade igual ou posterior a agosto de 2020.
No entanto, foi definido também pelo Mapa juntamente com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que a empresa já foi intimada a fazer o recall dos produtos já identificados com contaminação. Além deles, também os produtos que ainda não tiveram testes sobre a segurança comprovada para o consumidor, valendo para todo o território brasileiro.
Startup testa nanotecnologia para eliminação de remédios em cápsulas
A startup tem como intuito desenvolver uma técnica que seja capaz de eliminar cápsulas e produzir colírios que mesmo com as pálpebras fechadas possam ser absorvidos.
A tecnologia tem como objetivo auxiliar pessoas que tem dificuldade para engolir comprimidos. Poderá ainda, ser usada em cosméticos e suplementos. O interesse da startup de Ribeirão Preto se deu devido ao caso do aposentado Hélio do Nascimento, que precisou ser hospitalizado por ter se engasgado com um comprimido.
“Chegou a um ponto que a água voltava pela boca e pelo nariz. Fiquei internado por dois dias. Passei por um sufoco, pensei que não fosse sair daquele problema”, diz Hélio.
A startup tem como intuito desenvolver uma técnica que seja capaz de eliminar cápsulas e produzir colírios que mesmo com as pálpebras fechadas possam ser absorvidos.
Em parceria com o Hospital de Clínicas e a Faculdade de Medicina da USP, os pesquisadores utilizam a nanotecnologia para produzir remédios, sem que haja perdas à ação dos compostos farmacêuticos.
Entenda como funciona:
Em uma máquina de alta pressão, a molécula do princípio ativo reduz em um bilhão de vezes o seu amanho, possibilitando ser misturada no suco ou na água, auxiliando a ingestão pelo paciente.
“Um óleo nutriente, utilizado para prevenção de doenças cardíacas, a gente consegue solubilizar na água. Ele tem um tamanho de partícula bem pequenininho. Isso facilita a ingestão por crianças, idosos e outras pessoas que utilizam”, explica o farmacêutico Gustavo Cadurim.
A startup é financiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), e acaba de receber licença da Anvisa para desenvolver remédios, cosméticos e alimentos em versão nano.
“Ele facilita a ingestão por quem não consegue tomar as cápsulas oleosas, porque eles podem causar problemas na hora da deglutição. Com essa forma hidrossolúvel, a gente consegue colocar na água ou em qualquer outra bebida”, afirma.
Segundo o farmacêutico, a absorção das substâncias pode chegar a dez vezes mais que a obtida com ingestão de cápsulas.
Guilherme Spuri Bernardi, CEO da startup, afirma que processo de nanotecnologia deve baratear o custo dos produtos produzidos no Brasil.
“Esse investimento que está sendo realizado vai propiciar nossa indústria a trazer tecnologias que só existem lá fora, o que vai baratear o produto para o consumidor final, além de geração de empregos e impostos. É coisa que a gente deixa de importar para fabricar aqui”, diz.
Os pesquisadores alegam que a fabricação só utiliza produtos naturais, e, além disso, a tecnologia da miniatura ajuda a deixar o cheiro e o gosto dos medicamentos mais agradáveis.