Indústria de alimentos apresenta crescimento nas vendas
De janeiro até o mês de maio, a indústria de alimentos apresentou crescimento em suas vendas.
O número de vendas na indústria de alimentos cresceu 3,74% de janeiro até maio deste ano e caiu se comparado ao mesmo período do ano passado. Somado a isso, a produção física de alimentos apresentou crescimento de 0,87% nos últimos 12 meses e apresentou queda de 1,17% em maio, se comparado com o mesmo período de 2021.
De acordo com os dados da Pesquisa Conjuntural da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o valor de faturamento bateu R$ 385,9 bilhões nos primeiros cinco meses de 2022, o que corresponde a um crescimento de 15,4% em comparação com o mesmo período ao ano passado.
“No mercado interno, as vendas vêm apresentando alta no acumulado do ano, apoiado pelo auxílio governamental e a queda no desemprego. As exportações continuaram sendo o principal destaque, puxadas pela alta nos preços internacionais dos alimentos”, disse o órgão.
Segundo os dados da pesquisa, a quantidade de pessoas ocupadas na indústria de alimentos apresentou uma alta de 1% se comparado com o mesmo período de 2021. Com isso, forma gerados novos 16,5 mil empregos, também em comparação com o ano anterior.
Queda nas exportações
De acordo com a pesquisa, houve queda de 1,5% no volume de exportações, de janeiro a maio deste ano. Os valores do comércio alimentício se comparado ao mercado externo totaliza US$ 21,7 bilhões nos primeiros cinco meses de 2022, valor este que fica 29% acima do ano passado.
Nos primeiros cinco meses deste ano, as importações de alimentos industrializados bateram o valor de US$ 2,7 bilhões, apresentando aumento de 1,8% se comparado ao mesmo período de 2021.
Também nos primeiros cinco meses, o saldo comercial da balança de alimentos industrializados bateu o valor de US$ 18,9 milhões, sendo US$ 4,8 bilhões a mais se comparado ao ano passado.
Preço da cesta básica está em queda
Em diversas capitais do país, o preço da cesta básica está em queda.
Neste mês de fevereiro, o preço da cesta básica está em queda no Brasil, até o momento, em 12 das 17 capitais. As capitais foram analisadas através do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A análise é feita mensalmente e nas capitais em que o valor não baixo, subiu comparado ao valor anterior.
Abaixo, confira as capitais com maiores reduções:
– Campo Grande (-4,67%);
– Brasília (-3,72%);
– Belo Horizonte (-3,16%);
– Vitória (-2,46%) e Goiânia (-2,45%).
Abaixo, confira as capitais com maiores reduções:
– João Pessoa (2,69%);
– Curitiba (2,33%);
– Natal (2,19%);
– Belém (1,11%);
– Porto Alegre (1,03%).
Assim, o preço da cesta básica está em queda na maioria das capitais do Brasil.
A Inflação subiu em dezembro, principalmente em alimentos
O aumento que mais impactou em todo o país foi o da carne de 18,1%, em todas as classes
Nesta última terça-feira, foram publicados os dados do aumento da inflação no Brasil, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A classe de renda mais baixa do país é a que mais sofreu com o aumento da inflação, por conta de 97% da variação dos preços do mês de dezembro. A classe de renda mais baixa recebe até R$ 1.643,78 por mês.
Com a inflação, o aumento que mais impactou em todo o país foi o da carne de 18,1%, em todas as classes. Mas, além dela, os Tubérculos aumentaram cerca de 6,4%, os cereais foram 6,4%, as aves e também os ovos tiveram aumento de 4,48%, sendo assim os produtos que mais encareceram no bolso das famílias mais pobres.
Já para as famílias mais ricas do Brasil, na qual possuem salários acima de R$ 16.442,40 por mês, o que mais encareceu com a inflação, foi o reajuste nas passagens aéreas, com cerca de 15,6%. Mas, além disso, também tem os combustíveis, com cerca de 3,57% em dezembro.
No entanto, o que teve um alívio de inflação para toda as faixas de renda foi o valor da energia elétrica, que sofreu uma queda de 4,24% em dezembro.
Ipea:
“No balanço do ano, as famílias mais pobres apresentaram uma inflação levemente superior à registrada pelo segmento mais rico da população, influenciada, sobretudo, pelos aumentos dos alimentos no domicílio (7,8%), energia elétrica (5%) e do ônibus urbano (6,6%). Em contrapartida, a inflação do segmento mais rico foi impactada com maior intensidade pelos reajustes dos combustíveis (5,2%), dos planos de saúde (8,2%) e das mensalidades escolares (5%)”, informou.