Os suspeitos por manchas de óleo no Nordeste driblam os radares
Os chamados “navios fantasmas” driblam os radares e navegam sem registro oficial
Os principais suspeitos das manchas de óleo nas praias do Nordeste são ligados a Venezuela. Além disso, a circulação de navios fantasmas petroleiros pelo Atlântico podem ser motivadas através das sanções econômicas dos Estados Unidos à Venezuela, é o que dizem os especialistas do caso. Foram diversas analises do petróleo que vem poluindo as praias brasileiras, na qual já atingem 156 localidades de 71 cidades, ao que tudo indica, essas manchas de óleo são venezuelanas. No entanto, a origem do poluente ainda é desconhecida.
Para burlar a lei, os navios fantasmas que navegam sem registro oficial, trocam de nome e desligam o transponde, o aparelho na qual é obrigatório em todas as embarcações, registrando a localização em tempo real de cada navio.
De acordo com o economista Edmar Almeida, da Universidade Federal do Rio (RFRJ) “Historicamente, parte do petróleo produzido sempre foi comercializado por canais não oficiais” explica.
“Tanto é que nas estatísticas do petróleo há diferença entre o que é declarado como produção e o que é declarado como consumo.” Completa o economista.
Ainda segundo Edmar, isso pode acontecer por diversos fatores, como guerras conflitos internacionais, roubo e tráfico de petróleo ou também sanções econômicas.
Marinha
A Marinha, em nota disse que são realizadas rotineiramente patrulhas e inspeções navais”, nas quais incluem delitos ambientais. Somado a isso, lembram também que o Brasil participa de diversos grupos de trabalhos internacionais que acompanham o tráfego marítimo.
“Os pontos considerados mais sensíveis são as ‘novas ameaças’, como pirataria, terrorismo e acidentes ambientais.”