Em Jerusalém Rabino é preso suspeito de escravizar mulheres e crianças
O Rabino Ortodoxo já tinha sido preso há alguns anos atrás, mas não ficou preso
Nesta segunda-feira (13), a Polícia de Israel prendeu um Rabino Ortodoxo suspeito de escravizar mais de 50 mulheres e também seus filhos, em Jerusalém. O Rabino possui 60 anos e a polícia preferiu não divulgar sua identidade. Além disso, vale lembrar que o homem já tinha sido preso no ano de 2015, por suspeitas dos mesmos crimes. Porém, logo foi solto e desta vez a polícia já garantiu que ele ficará preso ao menos sete dias.
Polícia de Israel
“À medida que a investigação avança, os investigadores encontraram evidências nos últimos dois meses para sugerir que o suspeito tem controle absoluto sobre a vida de aproximadamente 50 pessoas que vivem em um complexo residencial e estão todas sujeitas à sua vontade e isoladas de suas famílias”, disse a polícia de Israel.
Além disso, segundo a polícia, este homem lidera uma comunidade fechada, na qual é responsável por essas escravidões.
Além dele, outras pessoas e incluindo 8 mulheres, são suspeitas de escravizar e assediar, as mulheres com o dever de cooperar com o homem em um bairro ultra-ortodoxo, em Jerusalém.
As mulheres e seus filhos escravizados viviam todos amontoados num complexo residencial servindo de um tipo de “seminário religioso” disseram os policiais de Israel. Somado a tudo isso, há fortes suspeitas de abuso sexual e de que o homem recebia os salários das vítimas.
Diversas mulheres ultraortodoxas já havia lançando campanhas que combatessem a violência doméstica nas comunidades, que representavam aproximadamente 10% dos nove milhões de israelenses. Além disso, muitos vivendo isolados, segundo as “regras” da religião judaica.