Coronavírus: Pobreza deverá aumentar significativamente no Brasil

Falta de empregos deverá o principal fator para piorar a situação social no país
A crise do coronavírus vem afetando o mundo inteiro e o Brasil não fica de fora dessa lista. Porém, um dado preocupante vem deixando todos em alerta. Segundo pesquisadores, o índice de pobreza deverá aumentar consideravelmente por conta da pandemia. A falta de emprego deverá ser o principal fator para influenciar na nova realidade.
Para os especialistas, a crise gerada pela pandemia do COVID-19 deixará um rastro de pobreza e desigualdade ainda maior no Brasil. Segundo eles, mais pessoas entrarão na lista dos mais pobres e os que já estavam em situação de vulnerabilidade social ficarão em situação ainda pior. Desta maneira, há uma cobrança para que o poder público aja com rapidez para amenizar o problema. Apesar do anúncio do auxílio emergencial de R$600,00, acredita-se que os valores dificilmente cheguem aos mais afetados.
“A crise deve provocar um aumento acelerado da pobreza e da desigualdade no país. Se as medidas não forem colocadas em prática rapidamente, uma parcela da população não vai ter nenhuma renda”, disse Naercio Menezes Filho, professor do Insper.
Como acima mencionado, o desemprego deve ser o principal fato gerador para desencadear este aumento na pobreza. Segundo o último dado divulgado, no Brasil existem 11, 9 milhões de desempregados e 38,3 milhões de trabalhadores na informalidade. Em estimativa do banco Santander, poderá haver um aumento de 2,5 milhões de desempregados no auge da crise.
Até o momento, é difícil dizer até onde o impacto do coronavírus pode chegar, mas já existem expectativas em relação ao impacto econômico. De acordo com a Genial, se a quarentena durar 40 dias o PIB nacional pode recuar 1,1%. No entanto, num cenário pior, onde haja quarentena de 70 dias, esses números podem chegar a 7,7%.
UFSCar produz equipamentos para ajudar no combate ao coronavírus

Os equipamentos tem sido confeccionados por contribuições de empresas privadas e por recursos próprios da UFSCar
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), produziu cerca de 50 protetores faciais faceshield com impressão 3D e entregou ao Hospital Universitário de São Carlos (SP), para ajudar no combate ao coronavírus. Esses protetores são de proteção individual, a qual foram aprovados pelo hospital e já estão todos em uso dos profissionais.
“O novo coronavírus é um vírus de alto contágio e transmitido por via aérea. O uso das faceshields, associados aos demais EPIs [máscaras, luvas e vestimentas de proteção], contribuirá para a manutenção de profissionais saudáveis e, também, para evitar a transmissão do vírus aos seus familiares e contatos próximos” disse a professora Flávia Gomes Pileggi Gonçalves.
Esse projeto é coordenado pelo professor Rafael Vidal Aroca, do Departamento de Computação e diretor da Agência de Inovação da UFSCar. Além disso, também conta com a ajuda de voluntários da Escola de Engenharia de São Calors, da Universidade de São Paulo (USP) e mais algumas instituições.
Os equipamentos tem sido confeccionados por contribuições de empresas privadas e por recursos próprios da UFSCar.
“Nosso objetivo é fornecer materiais para o Hospital Universitário da UFSCar, mas, conforme nossa disponibilidade e número de colaboradores, pretendemos fabricar equipamentos de proteção para outras unidades de saúde e cidades da região”, disse Vidal, do Deparmento de Comunicação.
Coronavírus: Mandetta dá instruções sobre máscaras de pano

De acordo com os profissionais da saúde, esse tipo de máscara não impede que a pessoa se contamine
Luiz Henrique Mandetta, o ministro da Saúde, publicou um vídeo em sua conta oficial no twitter, a qual da instruções sobre as máscaras de pano, ajudando na prevenção contra o coronavírus. Uma vez que, no Brasil o número de mortos já chegou a 486, tendo outros 11.130 casos confirmados.
O ministério da Saúde adotou um novo método sobre o uso das máscaras de pano. Visto que, antes as instruções eram de apenas os profissionais da saúde e pessoas com sintomas do coronavírus, porém, isso mudou.
Isso porque, de acordo com estudos realizados na China, mostraram que pessoas assintomáticas possuem a capacidade de disseminar o vírus caso estejam infectadas. Por conta disso, as novas instruções de Mandetta são para o uso de máscaras em larga escala.
Mandetta falou também que as máscaras de pano ou qualquer outro tipo de tecido improvisado protegem apenas contra a transmissão da pessoa que usa, na qual evita que a mesma infectadas espalhe gotículas enquanto tosse ou espirra. No entanto, segundo os profissionais da saúde, essas máscaras não impedem a contaminação, diferente das máscaras cirúrgicas. Somado a isso, o isolamento social segue sendo a melhor maneira de prevenção do coronavírus.
No vídeo de Mandetta, ele explica como utilizar a máscara e alguns cuidados na qual devem ser tomados.
Abaixo, veja a publicação do ministro da saúde:
https://twitter.com/lhmandetta/status/1246829577726459906
Bolsonaro fala sobre divergências com Mandetta, ministro da Saúde

“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo…”
O presidente Jair Bolsonaro em 2020 tem contrariado seus ministros e sem seguir os especialistas. Em especial, por conta do novo coronavírus, na qual o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem feito seu trabalho para combater o Covid-19 e Bolsonaro descumprindo as medidas imposta por ele. Pois, o ministro alerta para que fiquem em casa, mas o presidente sai e vai de encontro a aglomerações, além de ter dito que o vírus se trata de uma “gripezinha”.
No entanto, Bolsonaro disse que não irá demitir Mandetta no meio da “guerra”, em entrevista à Rádio Jovem Pan. Somado a isso, apesar de dizer que não o demitirá agora, o presidente disse que nenhum ministro é “indemissível”. Além de que, falou que falta “humildade” a Mandetta, que falta escutar mais o presidente sobre as decisões para ir contra o coronavírus.
“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo. Eu não pretendo demitir o ministro no meio da guerra. Agora, ele é uma pessoa que em algum momento extrapolou.” Disse.
Respota de Mandetta:
A reportagem falou com o ministro, que respondeu: “Eu só trabalho, lavoro, lavoro”. Após isso, somente desligou o telefone.
Jair Bolsonaro:
O presidente disse que não está ameaçando, mas que não existe ninguém indemissível. “Todo mundo pode ser demitido, como cinco já foram embora”. Além disso, falou também que parte do ministério da Saúde foi contagiada pela “histeria”.
Bolsonaro reiterou que trabalha para que haja um equilíbrio entre as decisões do Ministério da Saúde e do Ministério da Economia, para que não tenha conflitos entre ambas as pastas. “Não tem nenhum problema com o Paulo Guedes, mas o Mandetta quer fazer valer muito a vontade dele. Pode ser que ele esteja certo, mas está faltando um pouco de humildade para conduzir o Brasil nesse momento difícil e que precisamos dele para vencer essa batalha com o menor número de mortos possível.”
Bolsonaro foi perguntado sobre os pedidos para que deixe a presidência da república e disse que de sua parte “a palavra renúncia não existe”. “Eu fico feliz por estar na frente de um problema grande como esse”. Disse. Somado a isso, acrescentou também que o impedimento e a Lei de Responsabilidades são ambas de preocupações do governo.
Coronavírus: Governo Federal libera milhões para Estados e Municípios

Além disso, R$ 9,4 bi foram liberados também para a Saúde
Foram publicadas cinco medidas provisórias (MP) em edição extra no Diário Oficial da União (DOU), pelo Governo Federal, na qual é sobre a liberação de verba para Estados, Municípios e para a Saúde. Esses recursos serão destinados para ajudar no combate ao coronavírus, sendo R$ 16 bi para Estados e Municípios, além de R$ 9,4 bi para a Saúde.
Além disso, Waldery Rodrigues, o secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, disse que os valores são iguais aos de 2019, mesmo que tenha tido uma queda nos recursos as quais abastecem os fundos. “Esses impostos terão menor arrecadação e, portanto, o FPE e o FPM terão queda, mas o governo federal, diante dessa situação, vai garantir uma transferência em patamares semelhantes aos de 2019”. Explicou.
Somado a isso, as Medidas Provisórias de números 941 e 942 também darão suporte no orçamento de ministérios com crédito extraordinário para ajudar no combate ao coronavírus. Visto que, a primeira liberação destinada é de R$ 2,1 bilhões para as pastas da Educação, Saúde e também cidadania. Já a segunda liberação, será no valor de R$ 639 milhões para a Presidência da República e os ministérios da Educação, da Justiça e Segurança Pública, da mulher, da Família e também dos Direitos Humanos.
Regras para capacitar os profissionais da saúde contra o coronavírus foram publicadas

A publicação está no DOU, em edição desta quinta-feira
Hoje, quinta-feira (02), o governo federal publicou as regras necessárias do programa “O Brasil conta comigo”, na qual irá capacitar profissionais da saúde para atuar no combate ao coronavírus. Essas são as regras para o cadastramento dos profissionais interessados.
Somado a isso, essa portaria já está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, na qual foi assinada por Luiz Henrique Mandetta, o ministro da Saúde.
O texto publicado no DOU é especialmente voltado para os profissionais da saúde, na qual atuam com serviço social, biologia, enfermagem, farmácia, educação física, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia e técnicos em radiologia. Além disso, as medidas previstas nesta ação, serão publicadas até o fim do estado de calamidade pública, na qual possui data de até o dia 31 de dezembro de 2020.
Cadastros do programa:
Será criada uma plataforma de cadastro geral para os profissionais da saúde que estejam habilitados a trabalhar no Brasil e com capacitação das mesmas dentro dos protocolos oficiais da pasta. Além de que, estes cadastros poderão ser úteis com o trabalho ou até mesmo em caráter consultivo.
Serão disponibilizados e realizados cursos a distância, na qual os profissionais receberão até mesmo certificado após a conclusão. “De maneira convergente com a proposta, o governo brasileiro considera que so”o Ministério da Saúde identificará e informará aos conselhos profissionais o respectivo profissional da área da saúde que não concluir os cursos de que trata esta Portaria”. Diz o texto publicado.
O Brasil é a favor e apoia renúncia de Nicolás Maduro

O objetivo dos EUA é a de que o ditador e o autoproclamado presidente da Venezuela saiam de uma forma democrática
Os Estados Unidos de Donald Trump apresentou uma proposta para que haja uma renúncia conjunta de Nicolás Maduro e Juan Guaidó, com o Brasil tendo apoiado a proposta. A ideia dos EUA é a de que o ditador e o autoproclamado presidente da Venezuela saiam de uma forma democrática. É o que informa o Ministério das Relações Exteriores, na qual publicou nesta quarta-feira (1º).
De acordo com o Itamaraty, o Brasil é a favor da “proposta de uma Moldura Institucional para a Transição Democrática na Venezuela”, que foi apresentada pelos EUA. Somado a isso, disse que é um “instrumento capaz” de favorecer a democracia na Venezuela.
“De maneira convergente com a proposta, o governo considera que somente a realização de eleições presidenciais livres, justas e transparentes poderá pôr fim à grave crise política, econômica e humanitária por que passa a Venezuela”, disse.
“Considera, igualmente, que a saída de Nicolás Maduro é condição inicial para o processo, uma vez que ele carece de qualquer legitimidade para ser parte numa transição autêntica”, finalizou.
Fronteira do Brasil com a Venezuela seguira fechada

A principal alegação do fechamento da fronteira se dá por conta do coronavírus (Covid-19)
A portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública foi publicada nesta última terça-feira (31), na qual irá manter a fronteira de Brasil e Venezuela fechada por mais 30 dias, por conta do coronavírus. Somado a isso, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, já havia anunciado que iria prorrogar o fechamento da fronteira, a qual já havia determinado no dia 19 de março.
A principal alegação do fechamento da fronteira se dá por conta do coronavírus (Covid-19), por conta de razões sanitárias proibindo principalmente a entrada de venezuelanos no Brasil.
No entanto, conformem já havia sido determinado pelo governo, brasileiros, autoridades e profissionais que estiverem cumprindo missões humanitárias, não serão afetados por essa restrição, caso estejam autorizados pelo governo. Além disso, quem for pego pelas autoridades descumprindo esta decisão, será deportado e não poderá mais pedir refúgio, somado a ter de responder por processo civil e penal.
Coronavírus: O Congresso reduziu o número de aprovações de Medidas provisórias

Decisão na qual já foi publicada hoje (quarta-feira 1º, no Diário Oficial da União (DOU)
A pandemia do coronavírus tem afetado tudo em todo o planeta, e agora o Congresso Nacional decidiu reduzir o prazo de aprovação das Medidas Provisórias (MP) durante este momento delicado. Decisão na qual já foi publicada hoje (quarta-feira 1º, no Diário Oficial da União (DOU).
Cada vez que Bolsonaro assina uma Medida Provisória, normalmente tem de ser aprovada em até 120 dias para que se torne uma lei. No entanto, por conta desta nova mudança, a Câmara dos Deputados deverá analisar as MPs até o 9º dia de vigência e o Senado até o 14º.
“As medidas provisórias serão instruídas perante o Plenário da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ficando excepcionalmente autorizada a emissão de parecer em substituição à Comissão Mista por parlamentar de cada uma das Casas designado na forma regimental”. Dizia a publicação do DOU.
Jair Bolsonaro irá sancionar o auxílio aos trabalhadores hoje (31)

O benefício já foi aprovado pelo Senado nesta última segunda-feira e pode ser posta em prática, sendo uma das estratégias contra o Covid-19
O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que irá sancionar o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, ainda nesta terça-feira (31). Essa informação é do jornal “O Estado de S.Paulo”.
Na saída do Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro disse que o desejo é que a população receba o auxílio “o mais rápido possível”.
O auxílio emergencial devia ter sido aprovado nesta segunda-feira (30) pelo Senado, e foi. Desta forma, o presidente Bolsonaro já pode sancionar e colocar em prática. Somado a isso, este benefício é uma das principais estratégias para tentar reduzir o impacto da crise econômica por conta do coronavírus. Além disso, o texto para o novo auxílio de R$ 600 já havia sido aprovado pela Câmara, na última semana.